quinta-feira, 26 de novembro de 2009

A insensatez da perda

E cá estava eu no topo do mundo!
Com os dedos dos pés pequeninos e encolhidos,
quase a tocar o céu.
Depois percebi que estava ao contrário,
virada 'pa Norte e a cabeça no fundo.

Dei meia volta,
voltei ao infinito.

Encontrei um poço mas não parei.
Vi as estrelas a trocarem segredos e dei um beijo ao João.

Ri que nem uma louca e chorei a vida fora.
Voltei ao topo do mundo e agora espero o resto do meu caminho.

Ai, a insensatez da perda!

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