segunda-feira, 22 de março de 2010

A Wish

http://www.youtube.com/watch?v=oK9TjlFLv-w&feature=player_embedded#

Please don't be scared
I won't dissapoint you
Just look at my face
I shouldn't love you anyway

I wanna try it
I think I'm already trying
I'm already trying

Because I believe it
Yes I believe it
And I am trying...

Please keep fighting
Keep fighting...
Together we can build something beautiful
Please keep fighting
Together we'll build love...

I can't live without you
Could I ever learn how to live wiht you?

Cause I believe it
Yes I believe it
And I am trying...

Please keep fighting
Keep fighting
Together we can build something beautiful
Please keep fighting
Together we'll build love...

Please keep fighting
Keep fighting
Together we can build something beautiful
Please keep fighting
Keep fighting...

I wont give up on you...

Please keep fighting
Together we'll build love...

Don't you give up now on me
I won't give up on you...

segunda-feira, 15 de março de 2010

«NARCISO E SANSÃO - ANÁLISE DO MITO

Narciso e Sansão

Diversos pensadores voltam ao mito de Narciso como um emblema dos valores e atitudes que dominam a sociedade contemporânea.
Na mitologia grega, Narciso era um jovem bonito e vaidoso que rejeitou os avanços das ninfas Eco e Aminia. Aminia, ferida no seu orgulho, amaldiçoou o jovem, desejando que nunca possuísse o objecto do seu amor. Um dia, Narciso curvou-se para beber água de uma fonte. Vendo a sua própria face refletida na água, enamorou-se dela. Narciso foi tão atraído pela sua própria imagem que frequentemente voltava à fonte para se contemplar. Assim foi ele enfraquecendo até que morreu. Outra versão da lenda conta que, vendo-se na água, procurou abraçar a sua própria imagem e afogou-se na tentativa. Naquele lugar, segundo a lenda, brotou uma nova flor que toma o nome do seu criador infeliz — narciso.

Foi Sigmundo Freud que acrescentou o termo narcisismo ao vocabulário da psicologia para designar amor à própria imagem e a etapa do desenvolvimento na qual a criança faz do próprio eu o objecto principal do seu amor.

Segundo o Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (DSM-IV) da Associação Psiquiátrica Americana, narcisistas são indivíduos arrogantes e convencidos que têm fantasias magníficas sobre si mesmos. Eles superestimam o seu sucesso, precisam ser constantemente admirados e sempre esperam tratamento preferencial. Os narcisistas estão convencidos de que merecem mais do que recebem. Preocupam-se em ter boa aparência e manter-se jovens. Não são sensíveis às necessidades e aos problemas dos outros. Com pouca tolerância para a crítica, frequentemente reagem com fúria a ofensas reais ou imaginárias. Tendem a ser do sexo masculino mais do que do feminino.

Em suma, os narcisistas focalizam-se a si mesmos, fascinados com a sua personalidade e o seu corpo, “com um individualismo atroz que carece de valores morais e sociais. O princípio do Hedonismo.
Este individualismo centrado em si procura apenas gratificação própria e prazer. O desejo de bem-estar e de divertir-se eclipsa tudo o mais. Insensibilidade e indiferença dominam a atitude do narcisista para com o resto do mundo e os interesses ou necessidades dos outros. Importantes questões filosóficas, religiosas, econômicas ou políticas despertam uma curiosidade apenas superficial. O que importa é conforto e uma bela aparência, preservar o nível de vida e gratificar o eu. Assim o narcisista vive apenas no presente e não se preocupa com o passado ou o futuro. A filosofia de “faça o que lhe apraz”, “não se preocupe”, “seja feliz” e “divirta-se” torna-se o princípio que lhe governa a vida.

(...)

Componente trágico do narcisismo

A despeito de seu êxito, o narcisismo tem um componente trágico que não pode ser esquecido — a maldição de Aminia: a incapacidade de amar outra pessoa. Os narcisistas estão enamorados do espelho, procurando descobrir a sua própria imagem nos outros. Estão condenados à insatisfação perpétua. A vida para eles é uma experiência absurda que os deixa num vazio interior e os faz sofrer; tal é “a estratégia vazia” do narcisismo. O drama de Narciso, a ausência de sentimento e transcendência, inexoravelmente condena a pessoa à solidão e destruição própria. O mito é implacável e fatal. (...)
Consideremos, por exemplo, a história de Sansão, que pode ser comparada ao mito de Narciso de muitos modos, mas mostra a tragédia do egocentrismo e o triunfo do desprendimento.

A experiência de Sansão com o narcisismo

Sansão foi chamado para libertar o seu povo da submissão a uma potência estrangeira. Deus dotou-o com capacidades e recursos extraordinários, inclusive uma força fora do comum. Sansão, todavia, dedicou a maior parte da sua vida exibindo o espectáculo da sua figura, ostentando com orgulho a sua engenhosidade e músculos poderosos. Procurava egoistamente a satisfação sensual com mulheres de moral duvidosa e ficava terrivelmente frustrado quando não era satisfeito. De certo modo procurava ser um Narciso.

A narrativa bíblica (Livro dos Juízes 13-16) mostra os principais episódios da sua vida: (1) nascimento milagroso com um desígnio; (2) casamento; (3) confrontos com os filisteus; (4) visita à prostituta de Gaza; (5) a traição de Dalila e (6) cativeiro, punição, arrependimento, fé e triunfo na morte.
A história é dramática e cheia de colorido. Um anjo comunica aos pais de Sansão o nascimento milagroso do herói. O mensageiro celeste dá uma série de recomendações dietéticas e educacionais, visto que a criança terá de consagrar-se a Deus. O primeiro acontecimento a desafiar Sansão foi o seu desejo de casar-se com uma mulher filistéia, membro do próprio povo do qual ele devia livrar Israel. Simplesmente disse que a mulher lhe agradava.Os pais fizeram uma objecção inicial, mas afinal cederam. Durante a festa nupcial, Sansão gastou mais tempo tentando chamar a atenção dos convidados para os seus enigmas do que cortejando a sua mulher. Quando o enigma foi revelado, com o auxílio da sua esposa, ele ficou tão violento que matou 30 filisteus a fim de pagar a aposta. Então voltou para casa, esquecendo completamente a esposa. O orgulho ferido era mais forte do que a estima pela sua mulher. Algum tempo depois ele voltou à sua procura, mas era demasiado tarde; ela já se casara com outro homem. De novo, ele sofreu outra ferida “narcísica”, reagindo com violência fora do comum e queimando os campos dos filisteus. Essa agressão incitou os filisteus a atacar os israelitas. Os israelitas convenceram Sansão a entregar-se, e ele foi amarrado e levado aos filisteus. Mas Sansão rompeu as cordas e matou mil homens.
Noutra ocasião, Sansão visitou uma prostituta em Gaza. Os filisteus cercaram a cidade a fim de guardar os portões e capturá-lo. Todavia, à meia noite ele levantou-se e carregou o portão e os seus dois pilares sobre os ombros, levando-os até o topo de uma colina. Então Sansão enamorou-se de outra mulher chamada Dalila, que o traiu quando ele revelou o segredo da sua força. Dalila cortou-lhe o cabelo enquanto ele estava adormecido e o Espírito retirou-se de Sansão. Foi capturado pelos seus inimigos, os seus olhos foram vazados e ele foi atirado para uma prisão e condenado a trabalho forçado. Sob circunstâncias desfavoráveis e difíceis, Sansão caiu em si e arrependeu-se.

Sansão arrepende-se do narcisismo

Sansão mudou a direcção da sua vida executando um acto final verdadeiramente heróico. Os seus captores tinham-no levado a uma festa celebrada no templo dedicado a Dagon. Aí foi exibido como o símbolo altivo do triunfo dos filisteus. Cego e amarrado, Sansão foi feito objecto de ridículo e zombaria. Em sua pessoa, o Deus do universo e Seu povo foram publicamente zombados. Nesse momento crítico, Sansão voltou-se para Deus, pediu perdão pelas suas acções egocêntricas e rogou para que as forças lhe fossem de novo dadas, desta vez para mostrar que Deus é Deus. A sua oração foi atendida. Sansão podia sentir o poder de Deus animando-o. Abraçou os dois pilares centrais do edifício e puxou-os com toda a força até que os derrubou. Assim morreu Sansão e Dalila com 3.000 dos seus inimigos.
Certamente extraordinária e prodigiosa era a sua força, destinada a cumprir uma missão de libertação divinamente ordenada. Ele compreendeu isso no último momento. Em vez de usar a sua força para servir, usara-a para ser “sol”, para se fazer o centro brilhante do espectáculo. É claro que Sansão não era um psicopata ou um gigante de cérebro vazio. Ao contrário, ele era engenhoso, sensível, tinha veia poética e repetidamente escapou das armadilhas dos filisteus . O seu ponto fraco eram as mulheres, mas não era um maníaco sexual. Em vez de ser derrotado por mulheres, Sansão foi derrotado pela sua própria arrogância e narcisismo.
Há um ponto chave nesta história: a questão do olhar. A vista desempenha um papel importante do começo ao fim da vida de Sansão. Enamorou-se da mulher filistéia porque disse: “Ela agrada aos meus olhos”. O mesmo pode ter sucedido com a prostituta de Gaza. Foi por causa disso que os seus inimigos o puniram com a cegueira? Foi esse o ponto decisivo. Somente naquele momento Sansão pôde olhar para dentro e recuperar o sentido da sua vida.

Mário Pereyra, psicólogo clínico, professor universitário na Faculdade de Montemorelos, México»

Daqui:
http://euelaeaescrita.blogspot.com/2010/02/narciso-e-sansao-analise-do-mito-por.html

sábado, 13 de março de 2010

quinta-feira, 11 de março de 2010

Movimento Perpétuo Associativo

http://www.youtube.com/watch?v=us9dIcLjfKM&feature=player_embedded

"Agora sim, damos a volta a isto!
Agora sim, há pernas para andar!
Agora sim, eu sinto o optimismo!
Vamos em frente, ninguém nos vai parar!

-Agora não, que é hora do almoço...
-Agora não, que é hora do jantar...
-Agora não, que eu acho que não posso...
-Amanhã vou trabalhar...

Agora sim, temos a força toda!
Agora sim, há fé neste querer!
Agora sim, só vejo gente boa!
Vamos em frente e havemos de vencer!

-Agora não, que me dói a barriga...
-Agora não, dizem que vai chover...
-Agora não, que joga o Benfica...
e eu tenho mais que fazer...

Agora sim, cantamos com vontade!
Agora sim, eu sinto a união!
Agora sim, já ouço a liberdade!
Vamos em frente, e é esta a direcção!

-Agora não, que falta um impresso...
-Agora não, que o meu pai não quer...
-Agora não, que há engarrafamentos...
-Vão sem mim, que eu vou lá ter..."

terça-feira, 9 de março de 2010

Memórias IV

Era mais uma manhã cinzenta que começava. Nada de novo no horizonte. A perna direita saía da cama numa vertigem e num esforço imenso puxava a esquerda para o chão.
O pequeno-almoço atrasado para não destoar de todos os outros, engolido como mais um. Até essa refeição predilecta se tinha transformado no suplício da obrigação. O banho quente já não dava o prazer de antes nem sequer o creme fazia o seu propósito. Uma passagem irritada pelo espelho e a porta da rua abria-se sem sequer revelar um mundo diferente do que estava naquela casa que tinha sido outrora o refúgio do resto.
Tudo igual a ontem e antes de ontem e a antes de antes de antes de ontem.
O que fazia ela ali? Esperava. Mas esperava o quê?? O amor dele? Mas e se ele não o tinha mesmo? E se ele não o tinha de todo?? Mas ela esperava. Era o que lhe tinham dito que se fazia. Ela não sabia como se fazia e perguntava, perguntava todos os dias.
Tinha, havia pouco tempo, sonhado com uma floresta escura que nem breu e sabia que merecia mais luz. Mas essa luz teimava em não vir. Nem ele com ela. (...)

quinta-feira, 4 de março de 2010

Frases Mágicas da Tela Grande II

"Dan: I want Anna back.
Larry: She's made her choice.
Dan: I owe you an apology. I fell in love with her. My intention was not to make you suffer.
Larry: So where's the apology? Ya cunt.
Dan: I apologize. If you love her you'll let her go so she can be happy.
Larry: She doesn't want to be happy.
Dan: Everybody wants to be happy.
Larry: Depressives don't. They want to be unhappy to confirm they're depressed. If they were happy they couldn't be depressed anymore. They'd have to go out into the world and live. Which can be depressing."

quarta-feira, 3 de março de 2010

Hold Still

http://www.youtube.com/watch?v=q5Pnx_C84oA&feature=player_embedded

"In this little town
cars they don't slow down
The lonely people here
They throw lonely stares
Into their lonely hearts

I watch the traffic lights
I drift on Christmas nights
I wanna set it straight
I wanna make it right
But girl you're so far away

Oh, hold still for a moment and I'll find you
I'm so close, I'm just a small step behind you girl
And I could hold you if you just stood still

I jaywalk through this town
I drop leaves on the ground
But lonely people here
Just gaze their eyes on air
And miss the autumn roar
I roam through traffic lights
I fade through Christmas nights
I wanna set it straight
I wanna make it right
But man you're so far away

Oh, I'll hold still for a moment so you'll find me
You're so close, I can feel you all around me boy
I know you're somewhere out there
I know you're somewhere out there

Oh, hold still for a moment and I'll find you
You're so close, I can feel you all around me
And I could hold you if you just stood still
Oh, I'll hold still for a moment so you'll find me
I'm so close, I'm just a small step behind you
I know you're somewhere out there
I know you're somewhere out there
I know you're somewhere out there"

segunda-feira, 1 de março de 2010

Melodia Inacabada

Eu vivo sozinha
Mas eu cuido de mim
Meu gênio é difícil
Mas no fundo, não sou ruim
Cantando
Bem alto
Disfarço
Minha timidez

Eu quero cantar
Aquela melodia inacabada, proibida
Eu gosto da vida
Assim como ela é

Às vezes eu sinto
Como toda mulher
Cantando
Bem alto
Espanto
Os males e os amores que me matam
Eu quero chegar
Lá do outro lado do infinito, do infinito.